Nesta semana, aconteceu a nossa primeira sessão clínica de 2022, no Hospital e Clínica São Roque, sobre analgesia no pós-operatório com o anestesiologista Dr. Hugo Nogueira (CRM-BA 25429) e com a participação de toda a equipe de médicos e profissionais de saúde da unidade.

O controle da dor, nos pacientes submetidos à cirurgia, é um grande desafio. Segundo dados Americanos, 75% dos pacientes pós-cirúrgicos experimentam algum tipo de dor, o que, a depender da intensidade, pode impactar negativamente em sua recuperação se não tratada.

O estudo da dor é um vasto campo da medicina, sendo essa dividida em dor aguda e crônica para fins de estudo e tratamento. Sabe-se que a dor aguda é um mecanismo de defesa do nosso organismo e reação natural do nosso corpo a algum tipo de agressão. Existem vários mecanismos responsáveis pela sensação de dor, desde o evento causador até a sua interpretação no nosso cérebro. Nós, profissionais de saúde, devemos entender e dominar tais mecanismos para atuar de forma eficaz e segura no tratamento de nossos pacientes.

Como um tipo de dor aguda, a dor pós-operatória possui mecanismos bem identificados e uma ampla gama de terapias à disposição de toda equipe de assistência à saúde. Cabe à equipe médica a constante atualização e reciclagem para levar aos pacientes as melhores e mais recentes formas de terapia.

Ao paciente cabe o direito de saber e discutir com seu cirurgião e anestesista as formas de prevenção e tratamento da dor pós-operatória, prevista para o seu tipo de intervenção cirúrgica. Pacientes bem instruídos e cientes das condições do seu procedimento tem maior segurança para a sua realização. O conforto e orientação do paciente são também formas de terapia para a prevenção da dor no pós-operatório.